sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ANATOLY SLIVKO, o "Fetichista da Morte"



Anatoly Yelemianovich Slivko (Анатолий Емельянович Сливко), nascido em 28 de dezembro de 1938, foi um assassino serial soviético que foi condenado pelo assassinato de sete garotos com idades entre sete e dezessete anos, nas proximidades da cidade russa de Stavropol, entre 1964 e 1985. Slivko era casado e pai de dois filhos.








GATILHO PARA AS FANTASIAS

Em 1961, Slivko testemunhou um acidente automobilístico terrível em que um menino adolescente, que usava uniforme dos “Jovens Pioneiros” (equivalente russo dos Escoteiros) acabou morrendo. A cena o excitou sexualmente e ele sempre recordava a cena do acidente quando sentia cheiro de gasolina e fogo. Slivko rapidamente explorou sua posição de fundador do clube Chergid das crianças para reviver as fantasias do acidente: uma ou duas vezes por ano, ele formava uma estreita amizade com um menino geralmente com idade entre 13 e 17. O menino deveria ter pouca idade e usar o uniforme dos Jovens Pioneiros (assim como o menino no acidente de trânsito).

Anatoly e os Jovens Pioneiros

Slivko ganhou a confiança do menino e lhe contou de uma experiência que ele faria enquanto o jovem estivesse inconsciente, para alongar a coluna a fim de deixar o jovem mais alto; depois que o menino estivesse pronto, Slivko iria revivê-lo. Ao longo de 21 anos, ele convenceu 43 meninos a participar deste "experimento". Quando os meninos estavam inconscientes, Slivko fazia carícias, tirava fotos em que ele colocava os corpos em posições sugestivas e se masturbava. Em 36 dos casos, Slivko reviveu os meninos, e então, ele os advertia para ficarem em silêncio, recomeçar as suas vidas esquecendo de tudo e só lembrando de quanta sorte eles tinham.

Instrumentos usados para fotografar e filmar todo o processo


CRONOLOGIA

Em sete casos, no entanto, o comportamento de Slivko tornou-se violento. Uma vez que essas vítimas estavam inconscientes, Slivko desmembrava seus corpos, jogava gasolina sobre o tronco e membros e queimava os corpos no fogo para se lembrar do acidente que provocou a sua excitação. Ele geralmente guardava os sapatos das vítimas como uma recordação. Assim como acontecia com as suas vítimas sobreviventes, Slivko fotografava e filmava todo o processo.

Slivko matou sua primeira vítima, um garoto de rua não identificado, estimando ter cerca de 15 anos, em 1964. Ao ser incapaz de reviver esse menino quando estava inconsciente, Slivko desmembrou o corpo e o sepultou. Ele também destruiu o filme e as fotografias que tinha feito dessa vítima.









Nove anos depois, em 14 novembro de 1973 um garoto de 15 anos chamado Aleksander Nesmeyanov desapareceu em Nevinnomyssk, no sul da antiga União Soviética.

Dois anos depois, em 11 de Maio de 1975 um menino de onze anos, chamado Andrei Pogasyan, desapareceu. A mãe do menino disse à polícia que um homem tinha feito algumas gravações de vídeo em uma floresta próxima e que seu filho iria participar, mas a polícia não fez nada para evitar isso porque sabia quem era o homem e que este havia ganho prêmios por alguns de seus vídeos.

O nome do homem era Anatoly Slivko e ele tinha um clube para meninos chamado Chergid. No inverno 1975, um preso alegou que ele sabia onde Aleksander Nesmeyanov foi enterrado, mas a polícia vasculhou a área e não encontrou nada, comprovando que a afirmação era falsa.

Anatoly entre amigos

Cinco anos depois, em 1980, um menino de 13 anos de idade chamado Sergei Fatsiev desapareceu e, como com Nesmeyanov e Pogasyan, ele era um membro da Chergid.

A próxima vítima tinha 15 anos de idade e era chamada de Slava Khovistik, acabou sendo morta em 1982.

Em 23 de julho de 1985, Slivko matou sua última vítima, Sergei Pavlov, 13 anos de idade. Ele desapareceu depois de dizer a um vizinho que estava indo se encontrar com o líder do Chergid.

Vítimas

DESENROLAR DO CASO

Em novembro de 1985, um promotor chamado Tamara Languyeva, investigando o desaparecimento de Sergei Pavlov, interessou-se pelas atividades do clube. No entanto, não tinha nenhuma evidência de que houvesse algo de ilegal na forma como o clube era gerido. O promotor interrogou muitos meninos que tinham ido ao clube e eles disseram que tinham sofrido "amnésia temporária" e que Slivko havia praticado muitas experiências com eles.

Depois de uma longa investigação, Anatoly Slivko foi preso em dezembro de 1985 e acusado de sete assassinatos, sete acusações de abuso sexual e necrofilia. Em janeiro e fevereiro de 1986, Slivko levou os investigadores aos corpos de seis das suas vítimas, embora ele não conseguisse localizar o corpo de sua primeira vítima. Em 1986, ele foi condenado à morte. Ele foi mantido no corredor da morte na prisão Novocherkassk por três anos. Em 1989, ele trabalhou com a polícia para ajudar a prender um outro serial killer, Andrei Chikatilo, que matou 53 pessoas, entre crianças e mulheres. Apenas algumas horas depois de ter sido interrogado pela polícia, Anatoly Slivko foi executado.



Fonte: Murderpedia


Nenhum comentário:

Postar um comentário