sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ARMIN MEIWES - Paladares Excêntricos

Vítima (de óculos) e Armin

Armin Meiwes, alemão, técnico em informática, nasceu em 01 de dezembro de 1961. Seu pai saiu de casa quando ele tinha 6 anos levando seus irmãos. Sozinho com sua mãe, esta o explorava... tinha como diversão dissecar e queimar bonecas, já fantasiando com canibalismo. Na escola era humilhado.

Após a morte de sua mãe, Armin colocou suas fantasias em prática. Com o nick de “antropófago”, procurava alguém na internet que aceitasse ser assassinado e comido... literalmente. Cerca de 400 – isso, quatrocentas!!! – pessoas se interessaram. Dois anos depois, em 2001, um homem respondeu: “Espero que me ache saboroso!”. Armin costumava brincar com as crianças da vizinhança, que o considerava um homem tranquilo.


EXECUÇÃO

Bernd Jürgen Armando Brandes (42 anos), engenheiro de computação, se candidatou ao sacrifício, que aconteceu na casa de Armin, na época com 39 anos, em 10 de março de 2001. Por esse episódio, ganhou notoriedade como o “Canibal de Rotenburg” ou “Açougueiro Mestre”.

Bernd sugeriu que Armin cortasse seu pênis a dentadas, mas seu algoz não conseguiu, então, cortou com faca mesmo... comeram o órgão juntos, com pimenta e alho. Não gostaram, pois, acharam a carne dura (!).



Em seguida, Armin medicou Bernd para que este dormisse, deu-lhe um beijo e, posteriormente, facadas no pescoço. Dependurou o corpo em um gancho de açougue, drenou o sangue e o dissecou. Congelou 20 kg de carne, o que lhe rendeu refeições regadas a vinho por alguns meses.

Segundo Armin, “a carne humana tem gosto semelhante ao da carne de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom”. Acrescentou que, no dia do crime, Bernd queria ser esquartejado logo, mas ele (Armin) queria conhecê-lo melhor.

Fotos do video feito por Armin

Em seu julgamento, Armin disse que “o ato de comer os restos mortais deu sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora... eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde”.

Na busca por outra vítima, outra pessoa o denuncia à polícia. Foram encontrados restos da vítima e um vídeo do assassinato em sua casa. As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de acompanhamento psicológico.

Armin disse que sempre desejou ter um irmão mais novo, alguém para fazer parte dele, e que o canibalismo era um modo de satisfazer esse desejo – admitiu ter se decepcionado com a vítima, que disse ter 36 anos e, era necessário que a pessoa fosse mais jovem do que ele. Se dizia um ser humano normal, mas desejava fazer terapia. Segundo ele, “a primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que (eu) tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne”.

Quando criança, era fã da história de João e Maria. Achava “interessante” a parte em que João estava para ser comido pela bruxa.

Armin dizia que, se tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos, provavelmente não teria feito o que fez. Ele foi acusado de homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item presente no Código Penal alemão – no brasileiro, existe o crime de “vilipêndio a cadáver”, artigo 212.

Armin foi condenado à prisão perpétua em maio de 2006 – primeiramente fora condenado à 8 anos de prisão, em 2004, mas a promotoria recorreu) – podendo tentar a condicional após 15 anos de cadeia. Criou-se uma polêmica, pois, muitos defendiam Armin... afinal, Bernd foi morto porque quis!

Em um segundo julgamento, Armin disse em juízo já ter saciado sua fome de comer carne humana e que estava arrependido... não convenceu!


Fonte: Terra
           Memórias Assombradas


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