segunda-feira, 21 de abril de 2014

STEPHEN GRIFFITHS - Paladares Excêntricos



Dois corpos encontrados em um rio e uma criança desaparecida...
As suspeitas recaíram sobre Stephen Griffiths (40 anos na época) a partir de filmagens feitas por uma câmera de segurança em um bloco de apartamentos, obtidas durante investigação realizada pela polícia da região de West Yorkshire, no Reino Unido. As imagens mostravam o momento em que um homem perseguia Suzanne Blamires (36) por um corredor e a ataca deixando-a inconsciente no chão; depois, retorna com uma besta (arma com aparência de espingarda que dispara uma flecha com uma corda) e dispara uma flecha na cabeça da mulher, arrastando, posteriormente, seu corpo do local.



Além do assassinato de Suzanne, Griffiths foi acusado pelos assassinatos de Shelley Armitage (31) e Susan Rushworth (43), todas trabalhavam como prostitutas.

Uma semana antes, Griffiths tinha sido preso sob a acusação de assassinar Blamires, que estava desaparecida. Seu corpo foi encontrado esquartejado no rio Aire, mesmo local onde encontraram alguns restos de Armitage.



Seus crimes foram comparados com o caso de Peter Sutcliffe, condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 13 prostitutas na mesma região entre 1975 e 1980, ficando conhecido como o “Estripador de Yorkshire”.

Vítimas


PERFIL

Formado em Psicologia e cursando doutorado em Criminologia (sua tese chamava-se “Homicídios em uma Cidade Industrial), em seu perfil na internet, identificava-se como um “misantropo (pessoa que tem aversão às pessoas) que levou o ódio ao inferno”. Vivia sozinho em um apartamento em um moinho convertido na cidade, descrito pelos vizinhos como um solitário obcecado por prostitutas. Costumava andar vestido com longos casados negros de couro e óculos escuros, e teria uma criação de ratos para alimentar lagartos de estimação.

Aos 17 anos atacou o gerente de um supermercado com uma faca recebendo uma sentença de 3 anos; quando em condicional, os psiquiatras o diagnosticaram com “psicopatia esquizoide” e, um ano depois, recebeu uma sentença de 2 anos de prisão por ameaçar uma menina com uma faca.



Dois anos antes do triplo assassinato, a polícia havia apreendido armas de caça na casa de Griffiths, mesma época em que adquiriu o hábito de ler livros sobre desmembramento. Griffiths caçava suas vítimas, atacando-as e, posteriormente, matando-as com a besta. Durante o banho, desmembrava suas vítimas. Cozinhava algumas peças e outras comia cruas; os restos eram ensacados e jogados no rio Aire.



No tribunal, solicitado a confirmar seu nome perante o juízo, identificou-se como fora batizado pela mídia – o “Canibal da Besta” (the Crossbow Cannibal). Perguntado pelo seu endereço, ele respondeu: “Aqui, eu creio”.

Foi condenado em 21 de dezembro de 2010 à pena de prisão perpétua.


Fonte: Murderpedia
           Terra

RENUKA SHINDE E SEEMA MOHAN, as “Irmãs Sinistras”



As irmãs Seema e Renuka, sua mãe Anjanbai, e o marido de Renuka, Kiran Shinde, eram pequenos ladrões que raptavam crianças para serem usadas como cobertura de suas atividades.

Tudo começou em 1990, quando Renuka foi pega batendo carteira no templo Chatursinghi, em Pune, na Índia. Seu filho do primeiro casamento, Ashish, estava em sua companhia e Renuka o usou como defesa, convencendo o público de que uma mulher com uma criança não poderia ser ladra. Ao perceber que a criança poderia salvá-la de situações complicadas, começaram a sequestrar crianças... seus assassinatos, posteriormente, é que se tornou o grande problema.

O pai de Seema e Renuka, Mohan, era um motorista de caminhão. Segundo marido de Anjanabai, a abandonou e foi morar com outra mulher, e teve duas filhas neste segundo casamento. Anjanabai e suas filhas começaram as matanças com a filha mais velha de Mohan.

Anjanabai e Mohan

Seu terreno de caça eram templos, estações ferroviárias, feiras, estações de ônibus, qualquer lugar lotado... Kiran Shinde dirigia o carro da fuga, um Fiat. A maioria das crianças pertenciam a famílias pobres que “talvez tenham tentado apresentar queixa e foram rejeitados; talvez não foram capazes de fazê-lo”, segundo um investigador.

A primeira vítima de sequestro era uma criança de 1 (um) ano, filho de uma mendiga, chamado Santosh. Usavam-no como distração da seguinte forma: se algum deles fosse pego furtando, a criança era arremessada ao chão e, ferida, começaria a chorar, o que causaria certa comoção nas pessoas e distrairia a multidão. Santosh não recebeu qualquer medicação e suas feridas evoluíram para uma grave inflamação, o que fazia com que a criança chorasse incontrolavelmente... para silenciá-lo, Anjanabai bateu na cabeça do menino repetidamente com uma barra de ferro. As irmãs Seema e Renuka assistiram a tudo enquanto faziam um lanche.

Certa vez, Seema jogou um bebê de sete meses de idade no chão porque a criança não parava de chorar... em outra ocasião, penduraram um menino de dois anos de idade de cabeça para baixo e bateram várias vezes sua cabeça contra a parede... cortaram o corpo de uma criança e colocaram em um saco de juta para eliminação, porém, a quadrilha levou o saco com eles para um cinema em Kolhapur e, após assistirem um filme, foram a uma lanchonete enquanto a bolsa estava entre seus pés. A idade das vítimas variava de 18 meses a 2 anos de idade.

As irmãs Seema e Renuka foram pegas quando, ao visitar Mohan, sequestraram sua filha, em outubro de 1996. A esposa de Mohan apresentou queixa contra elas e sua mãe quando sua filha mais velha desapareceu; no decorrer das investigações, a polícia descobriu evidências de outros assassinatos.

Kiran Shinde era o elo mais fraco e, a partir dele, conseguiram todos os detalhes que levaram às acusações de Anjanabai – que faleceu durante o julgamento – Seema e Renuka. Acusados por nove assassinatos, foram considerados culpados por apenas seis... o Supremo Tribunal entendeu que a acusação poderia provar apenas cinco casos de assassinato contra Santosh, Anjali, Shradha, Gauri e Pankaj (a polícia acredita que eles sequestraram treze crianças e assassinaram nove).

Foram condenadas à morte em 29 de junho de 2001... aguardam sua execução na prisão de Yerawada, em Pune, Índia. Kiran Shinde, por ter cooperado, conseguiu um indulto.

Fonte: Murderpedia.org
           Manorama Online.com
           Tehelka.com
           TelegraphIndia.com


domingo, 13 de abril de 2014

ANTHONY MORLEY - Paladares Excêntricos



Em 24 de abril de 2008, a polícia foi chamada por frequentadores de um restaurante ao apartamento de Anthony Morley, um ex-modelo e chefe de cozinha, em Leeds, onde encontraram o cadáver nu, mutilado e com garganta cortada de Damian Oldfield (33 anos) no chão do quarto de Morley. A polícia descobriu pedaços cozidos de carne humana em uma tábua de cortar na cozinha. Morley estrangulou Damian, o esfaqueou diversas vezes e depois cortou em seis peças de carne, cozinhando-as com ervas e azeite de oliva.

No dia do assassinato, eles haviam marcado um encontro na casa de Morley, que preparou uma refeição, mantiveram relações sexuais, porém, Morley disse que Oldfield não queria mais continuar o namoro.

No dia da prisão

“Antes desse caso, achava que o canibalismo acontecia em épocas remotas, nas passagens de Robinson Crusoé”, disse o juiz James Stewart ao anunciar o veredicto de “um dos assassinatos mais sórdidos” no qual ele já trabalhou.

O magistrado lembrou como Anthony Morley havia utilizado suas habilidades de chefe para cortar seu amante e cozinhar sua carne. “Ela não estava a seu gosto, então a jogou no lixo”, acrescentou.

Pouco antes do assassinato, os dois homens mantiveram relações sexuais na cama do acusado. Este afirmou que tinha matado Damian Oldfield porque tinha pensado que seu amante queria violentá-lo no meio da noite.

Vítima

Anthony Morley entrou em seguida em um restaurante vizinho, vestido com um roupão sujo de sangue e sandálias, afirmando que tinha acabado de matar alguém que havia tentado estuprá-lo. Durante o julgamento, o acusado afirmou que não se lembrava do ocorrido. Foi condenado em Leeds, à prisão perpétua acrescentada de uma pena de 30 anos.

Morley foi o primeiro vencedor do concurso de beleza Mr. Gay do Reino Unido, em 1993, quando tinha 20 anos.



Fonte: Murderpedia
           Daily Mail

CONSTANCE EMILY KENT - Anjos Assassinos



Constance nasceu em Sidmouth, Devon, em 1844, filha de Mary Ann Kent e Samuel Saville Kent, um inspetor de fábricas.

Entre os dias 29 e 30 de junho de 1860, com 16 anos, Francis Saville Kent, de 4 anos de idade, desapareceu de sua casa, na estrada Hill House, na aldeia de Rode, em Wiltshire. Seu corpo foi encontrado no cofre de uma dependência na propriedade. A criança ainda vestia seu pijama e estava envolto em um cobertor, com ferimentos de faca no peito e nas mãos; sua garganta foi cortada tão profundamente que o corpo estava quase decapitado.

Inicialmente, a babá foi acusada pelo crime, mas logo foi liberada e as suspeitas do detetive Jack Whicher, da Scotland Yard, se direcionaram para a meia-irmã do menino, Constance, de 16 anos. Presa em 16 de julho, foi libertada posteriormente, sem julgamento. Sua família mudou-se para Wrexham, no norte do País de Gales, e Constance foi enviada para uma escola em Dinan, na França.



Cinco anos depois, Constance foi acusada pelo assassinato, ao fazer uma declaração confessando sua culpa a um clérigo anglo-católico, o reverendo Arthur Wagner, para quem expressou sua vontade em se entregar à justiça... no entanto, ele ressaltou que informações adicionais seriam retidas por ele, devido ao “sigilo da confissão sacramental”.

Os detalhes consistiam em que Constance havia esperado até que a família e os funcionários estivessem dormindo, foi até a sala de visitas, abriu as persianas e janelas, levou a criança de seu quarto enrolada em um cobertor, saiu da casa e matou a criança na privada com uma navalha roubada de seu pai. Disse ter cometido o crime por vingança... muito se especulou sobre a veracidade de sua confissão.

Alguns especularam que seu pai, um conhecido adúltero, estava tendo um caso com a babá e, em um acesso de raiva, matou a criança após um coito interrompido... a mãe de Constance estava à beira da morte na época e, posteriormente, o pai de Constance casou com Maria Drewe Pratt, mãe de Francis, a criança assassinada.



A autora Kate Summerscale, em seu livro “As suspeitas de Mr. Whicher” (2008), conclui que a confissão de Constance era realmente falsa, feita apenas para proteger outra pessoa, mas não seu pai, e sim seu irmão, Willian Saville Kent, de quem era extremamente próxima. Na época, Willian foi considerado suspeito, mas nunca conseguiram provar nada... Kate afirma que Willian era cúmplice de Constance.

Constance nunca desmentiu sua confissão, mesmo após a morte de seu pai e de seu irmão, e manteve silêncio sobre o motivo do assassinato. Insistia que não tinha ódio, nem ciúme de seu meio-irmão. Kate, a escritora, acredita que o assassinato do menino ocorreu apenas para que o pai voltasse suas atenções para os filhos do primeiro casamento.

Constance foi condenada à morte, o que foi comutada para prisão perpétua devido sua idade na época e sua confissão. Passou durante 20 anos por inúmeras penitenciárias, incluindo Millbank e foi liberta em 1885. No presídio, produziu mosaicos para várias igrejas, incluindo o trabalho para a cripta da catedral de St. Paul.

Constance emigrou para a Austrália no início de 1886 onde encontrou seu irmão Willian, na Tasmânia, onde ele trabalhava como assessor do governo. Mudou seu nome para Ruth Emilie Kaye, e trabalhou como enfermeira no Hospital Alfred, em Melbourne, e no Hospital Costa, em Little Bay, Sydney. Trabalhou ainda por 10 anos (1898-1909), na Escola Industrial Parramatta para meninas; feita matrona da Pierce Memorial Nurses, lá permaneceu de 1911 até 1932, morrendo em um hospital particular no subúrbio de Sydney, com 100 anos, em 10 de abril de 1944, sendo cremada no cemitério de Rookwood.

Fonte: Murderpedia.org


JOHN BUNTING E ROBERT WAGNER, os Assassinos de Snowtown



John Justin Bunting, nascido em 04 de setembro de 1966, em Inala, Queensland, é um serial killer australiano de Adelaide, ao Sul da Austrália, cumprindo cerca de onze penas consecutivas de prisão perpétua sem possibilidade de condicional, pelo assassinato de 11 pessoas em Snowtown.

Seu ódio dirigia-se à pedófilos e homossexuais, sendo descrito como um hábil manipulador e o pior serial killer da Austrália. Trata-se de um dos poucos assassinos que vitimou pessoas que já conhecia. Foi a investigação mais longa e o mais caro julgamento da Austrália.

Bunting viveu em Murray Bridge, na rua Lohman, até que se mudou para a avenida Burdekin em maio de 1997, onde permaneceu até 1998. Duas vítimas foram encontradas no quintal de sua antiga casa em Waterloo, ao norte de Salisbury, um subúrbio ao norte de Adelaide; outros restos de oito vítimas foram encontrados em um cofre de um banco alugado por Bunting e Haydon, em Snowtown, sul da Austrália, à 140km ao norte de Adelaide.



Bunting costumava tocar o álbum Throwing Copper Alive, de 1994, durante muitos de seus assassinatos.

Bunting tinha desenhado uma teia de aranha em uma parede de um quarto vazio em sua casa; a pintura, criada com papel e lã, era uma rede interconectada de nomes de pessoas que Bunting suspeitava serem pedófilos ou homossexuais. Às vezes, selecionava aleatoriamente um nome da parece e chamava a pessoa, insinuando seu possível “crime” e que ela teria o que merecia.

Bunting era casado com Elizabeth Harvey, mãe de James Vlassakis, para o qual assumiu por um bom tempo a figura paterna. Regularmente, demonstrava à James seu ódio por homossexuais e pedófilos, o que levou James a confidenciar para o padrasto que seu meio-irmão, Troy Youde, havia molestado uma criança de 13 anos. Bunting sugeriu que Troy deveria ser repreendido.



Mais tarde, James testemunhou contra Bunting, Wagner e Haydon em seus julgamentos. Sua mãe, Elizabeth, morreu de câncer.


AMIZADE COM ROBERT WAGNER

Nascido em 28 de novembro de 1971, em Parramatta, New South, também cumpre 10 sentenças consecutivas de prisão perpétua sem possibilidade de condicional. Sua motivação era idêntica à de Bunting, porém, Wagner fritou e comeu a carne da vítima David Johnson. Em seu julgamento, Wagner subiu no banco dos réus e declarou:
Pedófilos fazem coisas terríveis para as crianças. As autoridades não fazem nada a respeito. Decidi agir. Tomei uma atitude. Obrigado!”.

Vítimas

No dia 27 de setembro de 2002, Wagner se declarou culpado de três acusações de assassinato – Barry Lane, Fred Brooks e David Johnson. Não admite a culpa pelas outras sete acusações.

Bunting conheceu Wagner quando se mudou para Waterloo... Wagner morava com Barry Lane e ambos assistiram Bunting descartar o corpo de sua primeira vítima, Clinton Trezise. Depois,Wagner passou a auxiliar Bunting nas demais vítimas.


OS CRIMES

Clinton Trezise, primeira vítima de John Bunting, foi surrado até a morte com uma pá na sala da casa de Bunting após ter sido convidado por ele para uma visita. Bunting acusou Clinton de ser pedófilo... este foi encontrado enterrado dois anos depois em uma cova rasa, em 16 de agosto de 1994. Apenas em 1997 o assassinato de Clinton foi tema de dois episódios do programa de TV australiano “Os mais procurados da Austrália”. Bunting assistiu a um dos episódios com James e sua mãe, onde se gabava para James “essa é minha obra”, revelando para o garoto como ele tinha matado Clinton, quando viveu em Waterloo, e como descartou o corpo com a ajuda de Wagner e Lane.

Vítimas

Ray Davies era um homem com deficiência intelectual que vivia em um trailer atrás da casa de Suzanne Allen, em Salisbury. Davie, ex-amante de Allen, tornou-se alvo dos assassinos após Allen acusá-lo do assédio sexual de seus netos. Davies foi assassinado por Bunting e Wagner em dezembro de 1995 e nunca foi dado como desaparecido. Bunting e Wagner fizeram uma limpeza no trailer de Davies e o levaram para uma cidade vizinha; depois, pintaram e o venderam dois meses depois do assassinato... Bunting continuou a reclamar pagamentos de previdência social de Davies. Seu corpo foi encontrado posteriormente enterrado no quintal da antiga casa de Bunting, em Waterloo.

Michael Gardiner era homossexual assumido e foi assassinado por Bunting e Wagner em agosto de 1997. Wagner odiou Gardiner por sua conduta... após seu assassinato, Bunting tentou se fazer passar por Gardiner para ter acesso a suas contas pessoais. O corpo de Gardiner foi encontrado armazenado em seis tambores em um cofre de banco em Snowtown. O corpo de Barry Lane foi localizado no mesmo local... um dos pés de Gardiner foi removido para que a tampa do tambor pudesse ser fechada.

Barry Lane era um homossexual que também se travestia de mulher e tinha tido um relacionamento com Wagner, de 1985 até 1996. Dividiam uma casa em Bingham, ao norte de Salisbury, perto da casa de Bunting. Foi visto pela última vez em outubro de 1997.

Bunting, muitas vezes, se referia a Lane como “sujo” e pedófilo... no dia de seu assassinato, Lane foi forçado por Bunting a chamar sua mãe e dizer que se mudaria para Queensland e que nunca mais a veria. Também proibiu Lane de contar a qualquer um sobre os assassinatos, pois, também seria preso por tê-lo ajudado. Após matar Lane, Bunting ficou com seu veículo e seus pagamentos da previdência social. Thomas Trevilyan também foi outro envolvido no assassinato de Lane; alegou que apenas se associou a Lane para obter informações sobre outros pedófilos.

Após desmembrar o corpo de Lane, colocou em tambores no cofre de um banco em Snowtown, juntamente com o corpo de Michael Gardiner (como dito anteriormente).

Thomas Trevilyan tinha problemas psiquiátricos e usava roupas do estilo militar... às vezes, quando ouvia barulhos estranhos, corria para fora de casa com uma faca na mão e costumava percorrer longas distâncias à pé. Dividiu a casa com Lane por cinco meses – de abril a outubro de 1997 – e assistira Bunting e Wagner em seu assassinato. Bunting matou Trevilyan após descobrir que ele contou a outras pessoas de seu envolvimento no assassinato de Lane.

Bunting disse a outras pessoas que Thomas tinha começado a enlouquecer, o levou a Kersbrook, sendo forçado a ficar sobre uma caixa, com uma corda presa a seu pescoço... chutou a caixa. Thomas, ao ser encontrado em 5 de novembro de 1997, foi tratado como um caso de suicídio.

Gavin Porter (31), era um amigo de James, que se mudou para a casa de Bunting e James em 1988. Bunting referiu-se a Porter como um viciado em heroína, um desperdício que não merecia viver. Bunting se irritou depois de ter sido picado por uma seringa usada descartada por Porter no sofá... foi assassinado por Bunting e Wagner enquanto dormia em seu carro na garagem da casa de Bunting. Seu corpo também foi armazenado em um barril, antes de ser transferido para Snowtown.

Troy Youde era o meio-irmão de James. Este já havia confidenciado à Bunting o abuso cometido por Troy quando jovem... em agosto de 1998, Bunting, Wagner, James e Haydon visitaram Youd. O arrastaram da casa e o mataram... seu corpo foi desmembrado e armazenado em um tambor e, mais tarde, mudou-se para Snowtown.

Frederick Brooks era o filho deficiente mental de Jodie Elliot, sobrinho de Elizabeth Haydon. Assassinado por Bunting, Wagner e James em 17 de setembro de 1998. Seu corpo foi transferido para um carro que, mais tarde, foi recolhido por Mark Haydon, e localizado pela polícia em um cofre de banco, em Snowtown. Mark Haydon continuou a receber os pagamentos da previdência social de Brooks.

Gary O'Dwyer (29) também deficiente mental, vivia sozinho na rua Frances. Bunting procurou saber se Gary tinha familiares próximos e, como não, foi visto como um alvo fácil, podendo receber seus benefícios. Seu corpo foi encontrado pela polícia num cofre de banco, em Snowtown, contendo marcas de queimadura aplicados por uma máquina de choques elétricos.

Elizabeth Haydon, esposa de Marcos Haydon, moravam em Blackham. Sua irmã, Jodie Elliot, teve um breve relacionamento com Bunting em 1998, vivendo na parte de trás da casa dos Haydons. Elizabeth foi a única vítima do sexo feminino da dupla criminosa.

Assassinada em 20 de novembro de 1998, enquanto Haydon e Elliot estavam longe da casa, Elizabeth foi dada como desaparecida por seu irmão Garion Sinclair. Mark, posteriormente, ajudou na ocultação do assassinato de sua esposa.

As investigações sobre o desaparecimento de Elizabeth levaram à descoberta do banco em desuso, em Snowtown, ocasionando a descoberta de oito corpos “guardados” no cofre, incluindo o de Elizabeth. Mais tarde, a polícia prendeu Bunting, Wagner, James e o marido de Elizabeth, Mark Haydon, pelos assassinatos.

David Johnson foi atraído para o banco em desuso em Snowtown por seu meio-irmão, James, em 9 de maio de 1999. David não era homossexual, mas Bunting se referia a ele como “bicha” e que ele precisava morrer.

James pediu que David fosse até o prédio onde fica o banco para ver um computador... ao entrar no prédio, David foi agarrado por Wagner e estrangulado, algemado e forçado a ler para Bunting um roteiro pré-redigido, além de fornecer a senha de sua conta bancária. A voz de David foi registrada em um computador com um microfone.



James e Wagner tentaram acessar a conta de David, deixando Bunting e Haydon no banco. Como não conseguiram retirar dinheiro da conta do rapaz, este foi assassinado. Bunting e Wagner desmembraram o corpo de David e, em seguida, fritaram e comeram partes de seu corpo. Esta foi a última vítima dos assassinos.

Os restos mortais de Suzanne Allen foram encontrados na casa de Bunting, em Salisbury, envolto em onze diferentes sacos de plástico. Sua morte foi ocultada pelo acusado, que continuaram a receber a pensão, alegando um total de 17mil dólares... eles alegaram que ela tinha morrido de ataque cardíaco.

Fonte: Murderpedia.org


domingo, 6 de abril de 2014

O MANÍACO DA SERRA


Entre os anos de 2000 e 2001, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, meninas eram convidadas a conhecer e/ou trabalhar na distribuição de panfletos da casa de magia cigana intitulada “Portal dos Deuses” que, em seguida, trocou seu nome para “Recanto dos Orixás”, mais um dos consultórios espirituais espalhados pelo Brasil.

Cláudia Cahet (15), uma jovem que trabalhava neste local, desapareceu da casa de seu patrão em abril de 2001, sendo encontrada morta 24 horas depois... denunciado por um parente de Cláudia por assédio sexual à menina, seu patrão, suspeito do crime, Paulo Bianchi Yanovich, foi conduzido à delegacia. Embora não possuísse residência fixa, deixou Teresópolis após ser liberado pela justiça. Apresentou como moradia a cidade de Volta Redonda, à quilômetros de distância do local onde os crimes foram cometidos e se tem notícia de que circula em outros Estados, como Minas Gerais e São Paulo.

Cláudia não foi a única vítima, mas sim a quinta – e última, pelo que se tem notícia – de uma série de assassinatos onde apenas duas sobreviveram – Denise (14) e Simone (19) – tendo feito seu retrato falado e, posteriormente, o reconheceram em sede policial.

As outras vítimas foram Iara Santos (14) e Fernanda Venâncio Ramos (17), assassinadas no ano anterior (2000). Segundo informações, em regra, as meninas foram sequestradas da porta do Colégio Edmundo Bitencourt, entre 12 e 13 horas, sempre as quartas-feiras, mantidas em cárcere privado, estupradas com seus próprios cadarços e seus corpos deixados entre objetos de magia, seguindo o ritual dos cinco elementos – madeira, terra, fogo, água e metal – em um pentagrama invertido, ainda vestiam os uniformes.

Para a identificação do suspeito foi feito um retrato falado pelas vítimas sobreviventes, que o identificaram em sede policial, o caso possui indícios de participação do mesmo suspeito, as vítimas foram sequestradas no mesmo dia da semana e horário, encontradas em locais com objetos de magia negra que não foram recolhidos pela perícia e o carro usado nos sequestros foi encontrado escondido na caso do sogro de Paulo, em Nova Friburgo... o carro pertencia ao pai de Paulo.

Acredita-se que as mortes ocorreram em uma espécie de ritual para aumentar a fertilidade/virilidade e, segundo os ciganos, sacrifícios com garotas virgens seria extremamente eficaz. Isso garantiria a tradição cigana, onde ter muitos filhos representa poder. Um tio do acusado, João Yanovich, que foi ao Ministério Público para confirmar ser Paulo o autor dos homicídios em parceria com outros membros da família, foi assassinado a tiros em casa.

Paulo foi liberado pela justiça após o exame de DNA, coletado pelo estupro das jovens, ter resultado negativo... no entanto, o perfil genético concluiu que a amostra pertencia a alguém de sua família. Especula-se se as amostras não tenham sido trocadas, pois, Paulo era (ou é) uma pessoa abastada.

Quanto a umas das vítimas sobreviventes, a juíza decidiu não levar Paulo a julgamento por tentativa de homicídio, aceitando álibi confirmado por um padre de que Paulo estaria na hora do crime em uma igreja em outro município. A magistrada impronunciou o acusado em três dos crimes, só o denunciando em dois casos e, segundo poucas notícias, parece que só seria julgado por um dos homicídios... a família de uma das vítimas, sem ter a quem recorrer, levou o caso à mídia, como mostra o vídeo: http://youtu.be/nv_p_rCq0mU.

Outro caso ocorreu em Curitiba, envolvendo membros da família:

no dia 10 de abril de 2006, na cidade de Quatro Barras, no Paraná, Giovanna dos Reis Costa (9) foi sequestrada enquanto vendia rifas para a festa de Páscoa da escola. Foi assassinada da mesma forma como os crimes ocorridos em Teresópolis. Quando as suspeitas recaíram sobre a família cigana Petrovitch – Pero Theodoro Petrovitch Vichi (18) e sua mulher, uma jovem de 15 anos, além do sogro, Renato Michel – iniciou-se uma investigação e descobriram que Paulo Yanovich é seu parente. Estranhamente, o corpo de Giovanna foi lavado, não encontrando nenhum vestígio de sêmen.

Na noite em que a menina desapareceu acontecia uma festa na casa dos ciganos – possivelmente o ritual que resultou no bárbaro assassinato. De acordo com os peritos, Giovanna foi sangrada viva; introduziram um objeto em sua vagina de modo que o sangue escorresse e fosse recolhido, o que perdurou por mais de uma hora, quando, então, a menina foi asfixiada pelos assassinos. Seu corpo foi encontrado no dia 12, em um terreno baldio, no Jardim Patrícia, perto de onde morava, dentro de um saco de lixo azul, nua e amarrada com fios de luz. Na casa de Pero a polícia encontrou vestígios de sangue humano e na casa da família dele, em Curitiba, um envelope com o nome da menina.

Vera Petrovich, mentora intelectual do crime contra Giovanna, aguardava o sangue da menina para garantir a virilidade do outro filho que se casaria nos próximos dias. Foram presos em 2007, em Araçatuba, São Paulo, Vera e seu filho Pero Petrovich, e transferidos para Curitiba. Renato Michel ainda permanecia (ou permanece) foragido.

Em 14 de março de 2012, levados ao Tribunal do Júri, foram inocentados “por falta de provas” a pedido do próprio Ministério Público.


Fonte: Blog Isabela Oliveira Nardoni
           Gabriela Sou da Paz
           Paraná Online


LIONEL TATE - Anjos Assassinos




Nascido em 30 de janeiro de 1987, Lionel Alexander Tate, aos 12 anos de idade, foi deixado sozinho com Tiffany Eunick, uma menina de 6 anos de idade, de quem a mãe de Tate, Katheleen Grossett Tate, era babá, enquanto esta tirava uma soneca em um dos quartos no andar de cima da casa. Era 28 de julho de 1999.

Segundo a defesa de Tate, Lionel estava brincando com Eunick, demonstrando movimentos de luta da WWF que vira na televisão quando, acidentalmente, a menina caiu desfalecida.

De acordo com o relatório do legista, a causa da morte da menina foi traumatismo craniano. No entanto, seu corpo foi brutalmente espancado: sangrava pela boca, olhos, nariz e ouvidos; seu crânio foi fraturado em vários lugares e suas costelas foram rachadas. Parte de seu cérebro foi destruído internamente e parte do fígado se soltou sendo dilacerado dentro do corpo de Tiffany. As lesões caracterizavam-se como “semelhantes a uma queda de um prédio de 3 andares”.

Lionel Tate foi julgado como adulto pelas leis da Flórida, que não exigia que ele tivesse a intenção real de matar, condenando-o por assassinato em primeiro grau. Sua defesa nunca argumentou que ele não a tivesse matado, mas sim em seu amor pelo wrestling profissional, que possui um roteiro e coreografia de extrema violência... em suma, afirmavam que a culpa não era de Lionel, mas sim da WWF.


A mãe de Lionel afirma que seu filho estava apenas “brincando” e que a morte da menina resultou de um “acidente trágico”. A todo tempo, ela, Lionel e a defesa procuravam banalizar o ato cometido por Lionel, o que levou o juiz a dar-lhes uma bronca de 45 minutos... O juiz a interpelou: “Como é que ela diz a um filho, depois do que ele fez, que ele estaria sendo preso porque 'brincou'”? Ela retrucou que seu filho não deveria ser preso, ela o queria em casa!

Era uma autêntica “mãe coruja”, negligente e conivente... até hoje!

Em 9 de maio de 2001, foi o mais novo cidadão norte-americano condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional. Em janeiro de 2004, um tribunal de apelações do Estado revogou essa condenação com base em que “sua capacidade mental não fora avaliada antes do julgamento”, o que abriu caminho para aceitar o acordo judicial, sendo convertido para 1 ano de prisão domiciliar e 10 anos de liberdade condicional.



Em setembro de 2004, Tate foi preso por violar essa barganha ao ser encontrado fora de casa portando uma faca de quatro polegadas. No dia 29 de outubro, a Associated Press informou que Tate ganhou um período adicional de 5 anos por violação da condicional. Em 30 de novembro, Tate foi autorizado a voltar para a casa de sua mãe, que pediu que parassem com as visitas dos agentes da condicional porque “eram estressantes”.

Em 23 de maio de 2005 Tate foi acusado de roubo com emprego de arma, violando novamente a condicional. Rendeu um entregador de pizzas da rede Domino Pizza assim que este fora fazer uma entrega... o rapaz deixou cair as pizzas e fugiu do local. Então, Lionel adentrou o apartamento do morador que havia feito o pedido e o agrediu. O entregador de pizza chamou a polícia e identificou Tate como o agressor.

No dia 1º de março de 2006, Tate aceitou um acordo (outro!!!) judicial e foi condenado a 30 anos em 18 de maio de 2006, sob a acusação de posse de arma, sentença que foi confirmada em 24 de outubro de 2007.

Em 19 de fevereiro de 2008, Tate foi condenado pelo roubo das pizzas à pena de 10 anos, que será simultaneamente executada com sua sentença de 30 anos, por violação da condicional.



Fonte: Murderpedia.org
           Inerte.com